Como nós trabalhamos

Problemas plurais pedem estratégias maleáveis: nós, a equipe Preface, acreditamos que cada projeto propõe um novo desafio, razão que nos leva a descartar um método único e inteiriço. Sempre em busca da melhor abordagem, seguimos uma estrutura que nos permite, passo a passo, surgir com as mais diversas soluções:

Conversa

Em geral um cliente nos procura com uma inquietação: um site que não funciona conforme as expectativas, um cartão de visitas sem o devido apelo à vista e ao toque, a falta de um aplicativo web que atenda determinada demanda, um livro a ser diagramado, uma identidade que lance a empresa às raias do mercado – a lista corre.

Às vezes por trás dessa inquietação há algum incômodo maior, como a dificuldade em atrair o público-alvo ou a ineficácia dos meios de divulgação. Outras vezes, há apenas o desejo de otimizar o que já funciona bem. De um modo ou de outro, o primeiro passo sempre é a conversa: por simples que pareça, este é o momento quando nos dedicamos a ouvir, pois nos interessa, antes de tudo, entender a situação e as expectativas em torno do problema; então falamos.

Com isso, primeiramente discutimos com o cliente que cara teria uma possível solução, ou seja, levantamos as linhas gerais do que ele tem em mente, quanto custaria para gerar um resultado e como o trabalho se organizaria.

Pesquisa

Aprovado o orçamento, a Preface começa a trabalhar com a definição do problema, aprofundando a abordagem: se na etapa anterior foram estabelecidos contornos, neste momento queremos apreender as particularidades e nuances mais sutis – a dinâmica interna disso que agora está em jogo.

Depoimentos, análise da concorrência, entrevistas, bons exemplos, maus exemplos: tudo entra na confecção dos chamados “imperativos projetuais”. Indispensáveis para uma abordagem consistente e singularizada, nas etapas seguintes eles nos ajudarão a separar as soluções boas das ótimas. É o “ótimo”, afinal, que orienta nossa mira.

De forma ampla, tais imperativos dão o tom à definição estratégica do projeto: pois, no limite, um site, uma identidade visual ou um livro podem tomar infinitos rumos; contudo, uma escolha precisa ser feita. Nesta etapa traçamos as linhas de força que definirão os próximos passos.

Geração de propostas

Uma vez estabelecidas as linhas de força, formamos uma linha de frente: o problema é finalmente atacado e, deste embate inaugural, surgem novos cenários. Agora o leque de possibilidades se torna cada vez mais concreto, configurando o momento quando diferentes soluções são desenhadas e exploradas.

Os problemas complexos implicam, à primeira vista, uma abordagem estratificada – soluções gerais são esboçadas e vão se depurando até se tornarem suficientemente específicas. Problemas mais simples, com frequência, demandam menos rodadas ao longo do processo.

Convergência

Este é o momento de filtrar as alternativas e estabelecer uma via de ação. Se a etapa anterior gerou diversos caminhos potenciais, neste momento eles são questionados, trabalhados e reduzidos: a equipe produz um ponto de fuga, e todos os olhares agora convergem para uma única solução.

Nesta conjuntura, os imperativos projetuais pautam os critérios objetivos, imprimindo maior nitidez ao processo de escolha. Critérios subjetivos não são, contudo, ignorados: entre duas propostas que respondam de modo igualmente satisfatório aos objetivos concretos, a melhor delas será, sem sombra de dúvidas, a que mais ressoar entre os envolvidos. Uma vez afinada com as demandas do cliente e com as especificidades do projeto, a Preface dá à afinidade o voto de Minerva.

Execução

Uma vez definida a solução, agora ela será refinada e, por fim, colocada em prática. O andamento desta etapa (em termos de duração, retornos e remates) será instituído pelas especificidades do produto: um site costuma ter um período de execução longo; uma aplicação web, mais ainda; um programa de identidade visual, nem tanto.

Mesmo que a um passo do fim, ainda estamos sujeitos às idas e vindas inerentes ao processo: projetos mais complexos inevitavelmente demandarão que o ciclo geração de propostas > convergência > execução se repita algumas vezes. Por outro lado, uma aplicação web, por exemplo, poderá até mesmo dispensar o estabelecimento de um ponto final, encontrando no desenvolvimento contínuo um processo mais adequado.

Cada caso, um caso: após a construção cuidadosa do projeto, podemos deixá-lo seguir sem medo para onde o vento sopra

Lançamento

É chegado o momento em que a solução – outrora conjecturada e proposta, agora depurada e finalizada – é lançada ao mundo. Mas nossa atuação não necessariamente termina por aqui.

Diferentes tipos de projeto implicam diferentes abordagens quanto ao seu acompanhamento e manutenção. Certos projetos permitirão ao cliente assumir todas as responsabilidades; em outros casos, a Preface poderá estabelecer uma parceria, sobretudo quando o produto oferecido não se conclui com o lançamento. Abrem-se, com este marco final, outras expectativas e novas possibilidades: a partir daqui nossos clientes, com perfis, necessidades e demandas específicas, podem solicitar graus de envolvimento igualmente distintos.

Qualquer um dos cursos seguidos certamente não será uma surpresa, nem para o cliente, nem para a Preface: ao longo de seis etapas os cenários foram traçados e esmiuçados, propostos e negociados, testados e explorados. Nisso consiste nosso método: estabelecer um território seguro para que a criatividade, irrestrita, possa fluir.